quarta-feira, 7 de junho de 2017

AUTOESTIMA FALSA - Evitar para sermos mais felizes ...

  • FALSA AUTOESTIMA
A terapia cognitiva nos mostra pessoas cheias de vida luminosas onde passam, brilhantes em empreendimentos. Procuram ajudar a todos, menos a si. Eram admiradas, pela beleza, pelo intelecto, mas bastando o não reconhecimento por parte do assistido que se sentem deprimidas, abandonadas e não reconhecidas. Se deprimem. Enquanto há outros que toleram a falta de beleza, a velhice, a fuga do ser amado e até a doença. Tem muita gente na área psicológica com necessidade de primeiro se autoconhecer. Como o nome mesmo já diz, AUTOESTIMA é a estima que o sujeito tem de si próprio. É a capacidade de confiar nas próprias ideias, olhar para si e ver que é competente para lidar com seus conflitos. É a sensação de se ter valor, de que pode vencer os obstáculos do dia-a-dia. A baixa autoestima caracteriza-se por um estado depreciativo de si mesmo. A pessoa limita-se ao que já lhe é conhecido, é insegura e assim tem receio de enfrentar o novo porque não se dá conta de seu valor e competência para lidar com os conflitos do seu dia. Pessoas com baixa autoestima costumam agir contra seus próprios interesses. Se boicotam. A baixa estima é danosa porque prejudica a capacidade de funcionar do sujeito. Como a confiança em si próprio é pouca e ainda tem medo do novo, o verbo arriscar , para ele, é um 'bicho-de-sete-cabeças'. Acaba se acomodando na sua zona de conforto e perde ricas oportunidades simplesmente por achar que não vai conseguir. Pessoas com problemas na autoestima encontram facilmente parceiros que a tratam mal, reforçando assim a sua crença de que não é merecedora de respeito, de que é um ser insignificante. Toda mulher que é espancada por homens tem baixa autoestima. Ela acaba acreditando que 'realmente merece apanhar'. Isso é muito triste. A base da baixa autoestima é o medo, mas o medo desproporcional o medo sem procedência real. O sujeito é direcionado pelo seu medo. Medo da verdade sobre si, do fracasso, da humilhação, da realidade e até, por incrível que pareça, da responsabilidade do sucesso. A baixa autoestima leva sua vítima a viver mais evitando o sofrimento do que a experimenta o prazer. É claro que "...nada disso é estático e que em determinados momentos da vida a autoestima pode estar mais alta ou mais baixa e que tudo isso tem relação direta com nossas habilidades sociais e nossa assertividade...". Com baixa autoestima os pensamentos tendem a ser disfuncionais:"...não adianta mesmo, eu não tenho jeito, é impossível entender, não adianta tentar, não consigo. "O sujeito não reage porque a mente aceita o que é mandado para ela e não luta por aquilo que considera impossível, indesejado. Como tudo é muito doloroso para ele, a tendência é fugir, negar seus medos. O resultado é desenvolver uma falsa autoestima, um mecanismo de defesa que não permite ao sujeito ver com clareza as causas reais da falta de uma boa autoestima. O perigo está em resignar-se com o próprio estado, com essa imagem negativa feita de si mesmo, porque é ela quem vai ditar o comportamento do sujeito. Essa autoimagem deve ser desafiada, pois aceitá-la, ficar passivo, é comodismo, é não querer assumir riscos. Com a autoestima 'lá no chão', é fácil aceitar acusações injustas, mentirosas, distorcer os acontecimentos, sentir-se impotente, desanimado para reagir. As pessoas que sofrem desse mal podem fazer um caminho bem danoso tentando buscar sua autoestima." É o que podemos ver nos que abusam do uso da popularidade, do autoritarismo, das aventuras sexuais, dos bens materiais, da política, entre outros caminhos escabrosos para tentarem se encontrar. Muitas pessoas para se protegerem e fingirem estar seguras, usam por vezes uma espécie de máscara que poderíamos apelidar de “falsa autoestima”. Na verdade, essas pessoas que criam a falsa autoestima nem se apercebem que muitas vezes se enganam a elas mesmo e que sua autoestima é na verdade bastante baixa. Existem pelo menos 3 falsas aparências que se ocultam muitas vezes por detrás de uma autoestima baixa e frágil.
  •     Beleza:
O fato de uma pessoa ser bonita não significa forçosamente que ela tenha uma forte autoestima, pois uma coisa não implica a outra. Assim como há pessoas bonitas com baixa autoestima, também existem pessoas “menos bonitas” com elevada autoestima. Não esquecer que uma pessoa é muito mais que o seu corpo. Normalmente pessoas bonitas mas com estima em baixo, se sentem incomodadas com toda e qualquer imperfeição que encontram em si, seja estar despenteada, sem maquiagem, sem boas roupas ou roupas adequadas e isso as deixam inseguras. Elas se apegam em demasia à sua imagem e isso porque no fundo duvidam do seu real valor. Não é raro vermos pessoas exagerando em cirurgias plásticas procurando assim manter uma juventude que não pode durar eternamente.
  •     Sucesso profissional
Para aqueles que têm baixa autoestima, nada melhor que ter uma boa profissão para não se lembrar que no fundo não se valoriza a si mesmo. Essas pessoas se escondem atrás de seu sucesso profissional e normalmente fazem do seu trabalho o ponto principal de sua vida, esquecendo de aproveitar para ter momentos de lazer e de saudável convívio com outras pessoas. Acabam muitas vezes por se tornarem escravas do seu trabalho, e encontram uma falsa segurança com o “status” adquirido. Para essas pessoas, frases como: “eu sou advogado, eu sou médica, eu sou empresária, etc”, enchem completamente seu ego e as fazem sentir valorizadas de um ponto de vista externo. Elas precisam desses “rótulos”, porque elas sem o seu trabalho sentem que não têm valor. Você certamente conhece pessoas que se enchem de orgulho, quando as tratam por “Sr. Doutor”, “Sr. Engenheiro”, etc. Assim como nós não somos apenas o nosso corpo, também não somos medidos pela nossa situação profissional e nem uma coisa nem outra deve substituir o que somos na nossa essência mais profunda. Já quem tem uma boa autoestima, não se irá sentir superior só porque tem um cargo importante; ela o desfruta sem alarde, pois não precisa disso para se sentir bem.a falsa autoestima
  •     Economia e posses
As pessoas com enorme quantidade de bens materiais, podem acabar por confundir a seu valor com o valor de seus bens. Se a pessoa tem baixa autoestima, ela se irá orgulhar-se em demasia por ter mais que os outros e muitas vezes acaba por ser vítima de um consumismo exagerado. Ela tem necessidade de estar sempre vestida com a roupa da última moda, ter os equipamentos eletrônicos mais recentes, os carros mais modernos, etc. Isso faz sentirem-se importantes, e procuram a todo o custo exibir o que têm para receber reconhecimento por parte dos outros. No caso das pessoas que se sabem valorizar, elas não dão demasiada importância ao “ter” mas antes ao “ser”, nem fazem com que seu objetivo de vida seja se destacar dos demais. Elas aproveitam o que têm sem ostentação nem orgulho, pois seu valor está nelas mesmo. Podemos realçar uma série de características relacionadas com uma falsa autoestima, tais como: sentimento de superioridade, inveja, crueldade para com outras pessoas, arrogância, orgulho, mania de julgar os outros. Estas pessoas são incapazes de reconhecer seus próprios erros e dificilmente têm humildade suficiente para pedir desculpas. Evitar a falsa autoestima e manter uma autoestima saudável, pode ser a base de uma vida emocional equilibrada e também determina e confere o verdadeiro significado de nossa curta existência neste planeta.

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