terça-feira, 7 de agosto de 2018

Filhos - Crianças que não foram verdadeiramente amadas ...

Crianças que não foram verdadeiramente amadas incorporam esses 7 comportamentos em suas vidas adultas:

Durante os primeiros anos da infância, os cérebros das crianças sofrem mudanças constantes e rápidas. A formação dos neurônios do cérebro já está 80% completa aos quatro anos de idade. Nossos cérebros são responsáveis por quase tudo o que pensamos, dizemos e fazemos.

Quando as crianças não são cuidadas, amadas e emocionalmente nutridas de forma saudável, o desenvolvimento de seus cérebros é prejudicado, o que faz com que suas estruturas emocionais sejam subdesenvolvidas.

O psicólogo Peg Streep explica a relação entre a infância e a vida adulta dessa maneira: “Embora seja verdade que as experiências de infância de todos sejam diferentes… existem declarações amplas e confiáveis ​​que podem ser feitas sobre o efeito das experiências (infância). Elas são inestimáveis ​​para entender como sua infância moldou sua personalidade e comportamentos.”

Abaixo estão 7 comportamentos que crianças que não foram amadas durante a infância demonstram em sua vida adulta:

1. Falta de confiança

Para que nós possamos crescer confiantes nas pessoas e no mundo ao nosso redor, precisamos ser criados em um ambiente saudável e amoroso. Especialmente durante a infância, é essencial que tenhamos ao nosso lado pessoas estáveis e confiáveis. Nós precisamos nos sentir cuidados e protegidos. Quando não temos essas necessidades supridas, podemos desenvolver grandes dificuldades em confiar nos outros, o que dificulta o estabelecimento de todos os relacionamentos em nossas vidas.

2. Inteligência emocional parcialmente desenvolvida

Os seres humanos aprendem a identificar e diferenciar as emoções principalmente através de palavras e gestos. Esses dois mecanismos ajudam as crianças a analisar os próprios sentimentos, lidar com suas inseguranças e medos, entender suas emoções negativas e desenvolver a resiliência. As crianças que não foram criadas em ambientes que propiciam o desenvolvimento dessas capacidades podem nunca desenvolver uma inteligência emocional verdadeiramente saudável.

3. Medo de falhar

As crianças que crescem em ambientes tóxicos raramente têm a oportunidade de desenvolver uma autoestima verdadeira. Como não recebem amor das pessoas com as quais convivem, elas não se sentem valorizadas, e a autoestima que deveria existir é tomada por um sentimento persistente de fracasso.

4. Tendência a relacionamentos tóxicos

Uma das principais formas de aprendizagem do cérebro humano é a associação e reconhecimento de padrões. A psicologia e a neurociência cognitiva enxergam o reconhecimento de padrões como um processo cognitivo que combina informações de um estímulo externo com informações da própria memória. Em seus relacionamentos, as crianças que não foram amadas e cuidadas procurarão o mesmo padrão em suas vidas adultas, pessoas tóxicas e emocionalmente indisponíveis.

5. Apego e insegurança

Para que as crianças aprendam a confiar nas pessoas com as quais não moram, é importante que tenham um convívio saudável com as pessoas de dentro de sua casa. Os ambientes externos positivos ajudam a lidar com a negatividade encontrada dentro da casa até certo ponto, mas se a criança não confia nem nas pessoas com as quais convive diariamente, como confiará em estranhos?

6. Depressão e ansiedade

A depressão e a ansiedade são os dois problemas de saúde mental que mais crescem no mundo, e as pessoas negligenciadas têm maior propensão a desenvolver essas condições, principalmente crianças não amadas.

7. Excesso de sensibilidade

As crianças que crescem em ambientes disfuncionais têm dificuldade em não levar tudo para o lado pessoal, porque vivem em um constante medo de rejeição, uma consequência de uma criação que favoreceu o sentimento de insuficiência e falta de amor. Cada um demonstra o seu amor de uma maneira diferente, mas ressaltar o amor em todos os momentos é o fundamento principal do restante de suas vidas. 

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