No Brasil, o primeiro Dia dos Pais brasileiro ocorreu no dia 14 de agosto de 1953, Dia de São Joaquim, pai de Maria, mãe de Jesus.
Posteriormente, ele foi mudado para o segundo domingo de agosto. Outro país que celebra na mesma data é a ilha de Samoa, no Oceano Pacífico.
No Brasil, a data foi criada em 1953, uma sexta-feira, pelo publicitário Sylvio Bhering, que se inspirou na comemoração norte-americana.
O primeiro Dia dos Pais brasileiro aconteceu no dia 14 de agosto de 1953, Dia de São Joaquim, pai de Maria, mãe de Jesus. Mais tarde, ele foi mudado para o segundo domingo de agosto. Em alguns países de tradição católica, como Portugal, Espanha e Itália, fazem a celebração em 19 de março, dia de São José.
Já nos Estados Unidos e vários outros países, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho. A primeira celebração aconteceu no dia 19 de junho de 1910, nos EUA. Nesta data, Sonora Louise Smart Dodd quis homenagear seu pai, que criou os filhos sozinho após a morte de sua mulher.
Ela conseguiu que a data se espalhasse por todo o país e, em 1966, o terceiro domingo de junho foi oficialmente escolhido como Dia dos Pais. Em 1972, o Presidente Nixon oficializou o feriado nacional.
Além dos EUA, países como México, Canadá, França, Turquia, Venezuela, Japão, Chile, Reino Unido, Holanda e África do Sul, além de países das Américas do Sul e Central, da África e da Ásia também comemoram o Dia dos Pais na mesma data.
Mas, por que o Brasil comemora o Dia dos Pais em agosto?
Chega agosto e não tem como esquecer. Os anúncios pipocam em jornais, revistas, internet, televisão e pontos de ônibus. O segundo domingo vai fechar e aí é hora de dar um presente ao pai – e reservar o dia para aquele almoço em família.
Mas, quando foi que o Brasil inventou o Dia dos Pais? Por que comemorar no segundo domingo de agosto? Como é em outros lugares do mundo? Quem veio primeiro, o Dia dos Pais ou o Dia das Mães?
Para entender essa história, é melhor começar por esta última pergunta: o Dia dos Pais, no mundo contemporâneo, veio depois do Dia das Mães – uma comemoração se inspirou na outra, de certa forma. "A origem da comemoração é americana", crava o psicólogo social Sério Silva Dantas, professor de marketing da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
No início do século 20, passou a se comemorar por lá o Dia das Mães, invenção da norte-americana Anna Maria Jarvis (1864-1948), enlutada pela morte da sua mãe. Então houve um desastre: em 6 de dezembro de 1907, uma mina de carvão explodiu em Monongah, Virginia Ocidental, nos Estados Unidos. Destes, 250 eram pais.
Foi uma imensa comoção na região. Em 5 de julho de 1908, na cidade vizinha de Fairmont, ocorreu a primeira celebração em honra aos pais, por iniciativa das famílias que haviam perdido os seus. A homenagem foi realizada na Igreja Metodista da cidade.
De acordo com informações da congregação, os esforços foram de uma senhora chamada Grace Golden Clayton. "Ela ficou perturbada ao pensar em todas aquelas crianças crescendo sem a figura paterna, e queria fazer algo para honrar a importância da paternidade", informa texto preparado pela igreja para divulgar a história. "Ela pediu ao pastor que reservasse um dia especial para comemorar os pais – e escolheu o domingo mais próximo do aniversário de seu falecido pai, também pregador metodista."
Mas o evento não repercutiu fora dali. Dois anos mais tarde, entretanto, um outro evento nascido na esfera religiosa se tornaria conhecido em todo o país. Filha de um fazendeiro veterano da guerra civil americana, Sonora Smart Dodd (1882-1978) ouvia um sermão de Dia das Mães na igreja e pensava em seu pai, William Jackson Smart (1842-1919). Sua mãe, Ellen Victoria Cheek Smart (1851-1898) havia morrido cedo e ele se viu criando os seis filhos sozinho. "Por que havia um dia em homenagem às mães mas nada para os pais?", ela se perguntava.
"A mãe de Sonora havia morrido durante o parto do sexto filho e ele [William], criou os filhos sozinho. Isso motivou Sonora a homenagear o pai. A data escolhida foi o dia do aniversário dele, 19 de junho", explica professor Dantas. A primeira festa dedicada aos pais ocorreu na sede da Associação Cristã de Moços de Spokane, no Estado de Washington.
Nos anos seguintes, ideias semelhantes foram se espalhando. Em 1911, a socióloga e ativista Jane Addams (1860-1935) propôs uma comemoração do tipo em Chicago – contudo, não conseguiu implementar. Na cidade de Vancouver, também no Estado de Washington, houve uma celebração organizada por um pastor metodista em 1912. E, a partir de 1915, a organização Lions Clubs International passou a realizar festividades do gênero também.
Foi longo o percurso para que a data fosse reconhecida como oficial. Em 1913, um projeto de lei tramitou no Congresso americano. O presidente Thomas Woodrow Wilson (1856-1924) gostava da ideia, participou pessoalmente de uma celebração em Spokane, e queria inserir o Dia dos Pais no calendário norte-americano. Parlamentares resistiram. Temiam que a comemoração fosse apropriada pelo comércio.
Em 1924, o presidente John Calvin Coolidge (1872-1933) recomendou que a data fosse festejada em todo o país. "Ele apoiou a ideia nacionalmente", comenta Dantas.
Diversos projetos foram apresentados ao Congresso para oficializar o Dia dos Pais – sempre barrados. Em 1957, a senadora Margaret Madeline Chase Smith (1897-1995) acusou os parlamentares norte-americanos de "ignorarem os pais". Ela demonstrava incômodo com o fato de só as mães terem uma data oficial.
A novela chegaria ao fim em 1966, quando o presidente Lyndon Baines Johnson (1908-1973) designou o terceiro domingo de junho para a comemoração do Dia dos Pais. Na gestão de Richard Nixon (1913-1994), em 1972, foi assinada a lei que tornou a data um feriado nacional permanente.
NO BRASIL
Se no Brasil o Dia das Mães já existia, oficialmente, desde 1932, foi só nos anos 1950 que a ideia de reservar uma data aos pais ganhou força.
A motivação, desde o princípio, foi comercial. "Aqui a data já nasceu com fins comerciais, uma vez que foi uma ideia do publicitário Sylvio Behring, que era diretor do jornal e da rádio Globo e queria atrair anunciantes", conta o professor Sérgio Dantas. Behring comandou a primeira equipe do Departamento de Arte e Propaganda da empresa.
A primeira comemoração foi no dia 16 de agosto. Durante muito tempo, a data foi utilizada no catolicismo para celebrar o dia de São Joaquim – segundo a Bíblia, pai de Maria, portanto, avô de Jesus Cristo. Atualmente, São Joaquim é lembrado, ao lado de sua mulher, Santa Ana, em 26 de julho – Dia dos Avós.
A escolha foi porque "São Joaquim" é considerado pela Igreja Católica como o patriarca da família", explica Dantas. "Mais tarde a data foi transferida para o segundo domingo de agosto." De acordo com o Dicionário Histórico Biográfico da Propaganda no Brasil, a ideia rendeu a Behring o reconhecimento como Publicitário do Ano, pelos seus pares.
Conforme conta o economista Marcel Solimeo, da Associação Comercial de São Paulo, a data se firmou mesmo no calendário do comércio apenas duas décadas mais tarde. "Somente se firmou comercialmente a partir dos anos 1970, quando o Dia das Mães já estava consolidado", afirma ele.
Mas na hora das compras, as mães estão bem na frente. "O Dia dos Pais disputa com o Dia das Crianças o quarto lugar no calendário comercial".
"Apesar do simbolismo que apresenta, não se compara com outras datas promocionais, como o Natal e o Dia das Mães, porque nessas datas não só o apelo afetivo ou religioso é maior, mas também porque abrangem uma gama muito mais variada de produtos que habitualmente são dados como presente."
A Associação Comercial de São Paulo espera que o balanço das vendas nesta época seja 2% melhor do que no ano passado. A instituição afirma que o Dia dos Pais coincide com as liquidações para desovar a moda outono-inverno – e se preparar para a próxima temporada.
"O comércio sempre procura datas que contem com algum apelo emocional para promover comercialmente", contextualiza o economista.
"Gradativamente outras datas foram sendo incorporadas ao calendário das promoções, como Dia das Crianças, Dia do Professor e, mais recentemente, dos Avós. Atualmente a promoção que mais vem se expandindo é a Black Friday: embora não tenha apelo emocional, ela conta com um esforço de marketing muito forte."
EM OUTROS PAÍSES
Na história antiga, conta-se que há 4 mil anos um dos filhos do rei babilônico Nabucodonosor, Elmesu, teria feito uma espécie de cartão, de argila, desejando saúde e sorte ao pai.
A Igreja Católica, pelo menos desde 1508, enfatiza em suas missas e documentos a importância paterna de São José, marido de Maria, mãe de Cristo. A ideia de reforçar esse papel surgiu dentro da ordem dos franciscanos. Desta forma, uma correlação natural foi surgindo, de forma que as celebrações de 19 de março – data reservada ao santo – também passaram a homenagear os pais, principalmente em países de forte tradição católica, como Itália, Portugal e Espanha.
Levantamento realizado pelo professor Sérgio Dantas encontrou 19 datas diferentes ao redor do mundo para o Dia dos Pais. Há curiosidades, como a Rússia, que reserva o dia 23 de fevereiro para tal.
É a mesma ocasião em que se comemora o Dia do Defensor da Pátria, num resquício dos tempos da União Soviética – foi nesse dia que, em 1918, foi fundado o Exército Vermelho. Ou a Romênia, que comemora o Dia dos Pais no segundo domingo de maio mesmo dia, portanto, em que celebramos as Mães. A Tailândia transformou em Dia dos Pais o 5 de dezembro, aniversário de nascimento do rei Bhumibol Adulyade (1927-2016).
Coincidentemente, Samoa, país-arquipélago do Pacífico, comemora o Dia dos Pais também no segundo domingo de agosto. China e Taiwan têm um dia fixo – muito próximo do nosso: o 8 de agosto.
A influência norte-americana é a mais disseminada. Cerca de 70 países comemoram o Dia dos Pais no terceiro domingo de junho, do Zimbábue ao Camboja, passando por Grécia, República Tcheca, Argentina, Chile e Jamaica.
Posteriormente, ele foi mudado para o segundo domingo de agosto. Outro país que celebra na mesma data é a ilha de Samoa, no Oceano Pacífico.
No Brasil, a data foi criada em 1953, uma sexta-feira, pelo publicitário Sylvio Bhering, que se inspirou na comemoração norte-americana.
O primeiro Dia dos Pais brasileiro aconteceu no dia 14 de agosto de 1953, Dia de São Joaquim, pai de Maria, mãe de Jesus. Mais tarde, ele foi mudado para o segundo domingo de agosto. Em alguns países de tradição católica, como Portugal, Espanha e Itália, fazem a celebração em 19 de março, dia de São José.
Já nos Estados Unidos e vários outros países, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho. A primeira celebração aconteceu no dia 19 de junho de 1910, nos EUA. Nesta data, Sonora Louise Smart Dodd quis homenagear seu pai, que criou os filhos sozinho após a morte de sua mulher.
Ela conseguiu que a data se espalhasse por todo o país e, em 1966, o terceiro domingo de junho foi oficialmente escolhido como Dia dos Pais. Em 1972, o Presidente Nixon oficializou o feriado nacional.
Além dos EUA, países como México, Canadá, França, Turquia, Venezuela, Japão, Chile, Reino Unido, Holanda e África do Sul, além de países das Américas do Sul e Central, da África e da Ásia também comemoram o Dia dos Pais na mesma data.
Mas, por que o Brasil comemora o Dia dos Pais em agosto?
Chega agosto e não tem como esquecer. Os anúncios pipocam em jornais, revistas, internet, televisão e pontos de ônibus. O segundo domingo vai fechar e aí é hora de dar um presente ao pai – e reservar o dia para aquele almoço em família.
Mas, quando foi que o Brasil inventou o Dia dos Pais? Por que comemorar no segundo domingo de agosto? Como é em outros lugares do mundo? Quem veio primeiro, o Dia dos Pais ou o Dia das Mães?
Para entender essa história, é melhor começar por esta última pergunta: o Dia dos Pais, no mundo contemporâneo, veio depois do Dia das Mães – uma comemoração se inspirou na outra, de certa forma. "A origem da comemoração é americana", crava o psicólogo social Sério Silva Dantas, professor de marketing da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
No início do século 20, passou a se comemorar por lá o Dia das Mães, invenção da norte-americana Anna Maria Jarvis (1864-1948), enlutada pela morte da sua mãe. Então houve um desastre: em 6 de dezembro de 1907, uma mina de carvão explodiu em Monongah, Virginia Ocidental, nos Estados Unidos. Destes, 250 eram pais.
Foi uma imensa comoção na região. Em 5 de julho de 1908, na cidade vizinha de Fairmont, ocorreu a primeira celebração em honra aos pais, por iniciativa das famílias que haviam perdido os seus. A homenagem foi realizada na Igreja Metodista da cidade.
De acordo com informações da congregação, os esforços foram de uma senhora chamada Grace Golden Clayton. "Ela ficou perturbada ao pensar em todas aquelas crianças crescendo sem a figura paterna, e queria fazer algo para honrar a importância da paternidade", informa texto preparado pela igreja para divulgar a história. "Ela pediu ao pastor que reservasse um dia especial para comemorar os pais – e escolheu o domingo mais próximo do aniversário de seu falecido pai, também pregador metodista."
Mas o evento não repercutiu fora dali. Dois anos mais tarde, entretanto, um outro evento nascido na esfera religiosa se tornaria conhecido em todo o país. Filha de um fazendeiro veterano da guerra civil americana, Sonora Smart Dodd (1882-1978) ouvia um sermão de Dia das Mães na igreja e pensava em seu pai, William Jackson Smart (1842-1919). Sua mãe, Ellen Victoria Cheek Smart (1851-1898) havia morrido cedo e ele se viu criando os seis filhos sozinho. "Por que havia um dia em homenagem às mães mas nada para os pais?", ela se perguntava.
"A mãe de Sonora havia morrido durante o parto do sexto filho e ele [William], criou os filhos sozinho. Isso motivou Sonora a homenagear o pai. A data escolhida foi o dia do aniversário dele, 19 de junho", explica professor Dantas. A primeira festa dedicada aos pais ocorreu na sede da Associação Cristã de Moços de Spokane, no Estado de Washington.
Nos anos seguintes, ideias semelhantes foram se espalhando. Em 1911, a socióloga e ativista Jane Addams (1860-1935) propôs uma comemoração do tipo em Chicago – contudo, não conseguiu implementar. Na cidade de Vancouver, também no Estado de Washington, houve uma celebração organizada por um pastor metodista em 1912. E, a partir de 1915, a organização Lions Clubs International passou a realizar festividades do gênero também.
Foi longo o percurso para que a data fosse reconhecida como oficial. Em 1913, um projeto de lei tramitou no Congresso americano. O presidente Thomas Woodrow Wilson (1856-1924) gostava da ideia, participou pessoalmente de uma celebração em Spokane, e queria inserir o Dia dos Pais no calendário norte-americano. Parlamentares resistiram. Temiam que a comemoração fosse apropriada pelo comércio.
Em 1924, o presidente John Calvin Coolidge (1872-1933) recomendou que a data fosse festejada em todo o país. "Ele apoiou a ideia nacionalmente", comenta Dantas.
Diversos projetos foram apresentados ao Congresso para oficializar o Dia dos Pais – sempre barrados. Em 1957, a senadora Margaret Madeline Chase Smith (1897-1995) acusou os parlamentares norte-americanos de "ignorarem os pais". Ela demonstrava incômodo com o fato de só as mães terem uma data oficial.
A novela chegaria ao fim em 1966, quando o presidente Lyndon Baines Johnson (1908-1973) designou o terceiro domingo de junho para a comemoração do Dia dos Pais. Na gestão de Richard Nixon (1913-1994), em 1972, foi assinada a lei que tornou a data um feriado nacional permanente.
NO BRASIL
Se no Brasil o Dia das Mães já existia, oficialmente, desde 1932, foi só nos anos 1950 que a ideia de reservar uma data aos pais ganhou força.
A motivação, desde o princípio, foi comercial. "Aqui a data já nasceu com fins comerciais, uma vez que foi uma ideia do publicitário Sylvio Behring, que era diretor do jornal e da rádio Globo e queria atrair anunciantes", conta o professor Sérgio Dantas. Behring comandou a primeira equipe do Departamento de Arte e Propaganda da empresa.
A primeira comemoração foi no dia 16 de agosto. Durante muito tempo, a data foi utilizada no catolicismo para celebrar o dia de São Joaquim – segundo a Bíblia, pai de Maria, portanto, avô de Jesus Cristo. Atualmente, São Joaquim é lembrado, ao lado de sua mulher, Santa Ana, em 26 de julho – Dia dos Avós.
A escolha foi porque "São Joaquim" é considerado pela Igreja Católica como o patriarca da família", explica Dantas. "Mais tarde a data foi transferida para o segundo domingo de agosto." De acordo com o Dicionário Histórico Biográfico da Propaganda no Brasil, a ideia rendeu a Behring o reconhecimento como Publicitário do Ano, pelos seus pares.
Conforme conta o economista Marcel Solimeo, da Associação Comercial de São Paulo, a data se firmou mesmo no calendário do comércio apenas duas décadas mais tarde. "Somente se firmou comercialmente a partir dos anos 1970, quando o Dia das Mães já estava consolidado", afirma ele.
Mas na hora das compras, as mães estão bem na frente. "O Dia dos Pais disputa com o Dia das Crianças o quarto lugar no calendário comercial".
"Apesar do simbolismo que apresenta, não se compara com outras datas promocionais, como o Natal e o Dia das Mães, porque nessas datas não só o apelo afetivo ou religioso é maior, mas também porque abrangem uma gama muito mais variada de produtos que habitualmente são dados como presente."
A Associação Comercial de São Paulo espera que o balanço das vendas nesta época seja 2% melhor do que no ano passado. A instituição afirma que o Dia dos Pais coincide com as liquidações para desovar a moda outono-inverno – e se preparar para a próxima temporada.
"O comércio sempre procura datas que contem com algum apelo emocional para promover comercialmente", contextualiza o economista.
"Gradativamente outras datas foram sendo incorporadas ao calendário das promoções, como Dia das Crianças, Dia do Professor e, mais recentemente, dos Avós. Atualmente a promoção que mais vem se expandindo é a Black Friday: embora não tenha apelo emocional, ela conta com um esforço de marketing muito forte."
EM OUTROS PAÍSES
Na história antiga, conta-se que há 4 mil anos um dos filhos do rei babilônico Nabucodonosor, Elmesu, teria feito uma espécie de cartão, de argila, desejando saúde e sorte ao pai.
A Igreja Católica, pelo menos desde 1508, enfatiza em suas missas e documentos a importância paterna de São José, marido de Maria, mãe de Cristo. A ideia de reforçar esse papel surgiu dentro da ordem dos franciscanos. Desta forma, uma correlação natural foi surgindo, de forma que as celebrações de 19 de março – data reservada ao santo – também passaram a homenagear os pais, principalmente em países de forte tradição católica, como Itália, Portugal e Espanha.
Levantamento realizado pelo professor Sérgio Dantas encontrou 19 datas diferentes ao redor do mundo para o Dia dos Pais. Há curiosidades, como a Rússia, que reserva o dia 23 de fevereiro para tal.
É a mesma ocasião em que se comemora o Dia do Defensor da Pátria, num resquício dos tempos da União Soviética – foi nesse dia que, em 1918, foi fundado o Exército Vermelho. Ou a Romênia, que comemora o Dia dos Pais no segundo domingo de maio mesmo dia, portanto, em que celebramos as Mães. A Tailândia transformou em Dia dos Pais o 5 de dezembro, aniversário de nascimento do rei Bhumibol Adulyade (1927-2016).
Coincidentemente, Samoa, país-arquipélago do Pacífico, comemora o Dia dos Pais também no segundo domingo de agosto. China e Taiwan têm um dia fixo – muito próximo do nosso: o 8 de agosto.
A influência norte-americana é a mais disseminada. Cerca de 70 países comemoram o Dia dos Pais no terceiro domingo de junho, do Zimbábue ao Camboja, passando por Grécia, República Tcheca, Argentina, Chile e Jamaica.
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