segunda-feira, 20 de março de 2017

ALERGIAS E RINITE

  • Sintomas e previna-se das doenças de outono:
A busca por um especialista antes que uma doença se intensifique pode ajudar a evitar ou tratar os sintomas sem trazer prejuízos à saúde do paciente.
 

Com o fim do verão, a instabilidade das temperaturas associada a fatores como poluição e permanência em ambientes fechados aumenta as chances de pessoas ficarem doentes. Por isso, crises de rinite, sinusite e amigdalite são mais comuns neste período, e o cuidado é fundamental, pois podem se agravar e causar uma complicação maior. Nas crianças, a atenção deve ser redobrada, uma vez que elas têm menor defesa imunológica e, muitas vezes, não conseguem explicar aos pais os sintomas.
 

Outro ponto que deve ser levado em consideração é a automedicação que pode agravar os casos e impedir que o paciente investigue mais a fundo o quadro de saúde para receber um tratamento adequado. “Não se atentar aos sintomas é sempre um risco. Uma pessoa que tem crise alérgica com importância, do tipo que interfere nas atividades do dia a dia, trazendo dor de cabeça e congestionamento nasal contínuo, precisa ser avaliada por um especialista. 

Tratamentos direcionados para rinite podem evitar ou amenizar crises de congestão e desconforto nasal e evitar que o quadro evolua para uma sinusite, por exemplo. No caso das amigdalites, se forem muito frequentes, o profissional e o paciente podem discutir sobre a retirada cirúrgica das amígdalas. Quando bem indicada, a cirurgia é bastante benéfica. 
  • Principais cuidados para prevenir as doenças de outono:
Lavar o nariz com soro fisiológico pelo menos duas vezes ao dia.
 

Deixar os ambientes ventilados. A aglomeração de pessoas em ambientes pouco arejados contribui para a transmissão de bactérias.
 

Lavar as mãos frequentemente.
 

Higienizar as mãos com álcool em gel.
 

Observar os sintomas e, se necessário, procurar um médico. A quem já tem um quadro de obstrução nasal frequente (nariz entupido), recomenda-se buscar a ajuda de um especialista (otorrinolaringologista) para tratar a rinite.
  • Principais sintomas – Saiba diferenciar as doenças de outono
Sinusite: nariz com secreção amarelada ou esverdeada, dificuldade para sentir cheiros, tosse com secreção e dores na face. Nesse caso, é recomendado procurar um médico.
 

Rinite alérgica: espirro, coriza, nariz entupido e dor de cabeça.
  • Amigdalite pode ser de dois tipos:
Bacteriana – quadro de saúde mais grave. Muita dor na garganta, dificuldade para engolir, dor no corpo, febre alta e persistente. É fundamental procurar um médico, já que precisa ser tratada com antibióticos e anti-inflamatórios.
 

Viral – dor de menor intensidade e, às vezes, febre baixa
  • VACINA - GRIPE 
Vacina da gripe de 2017 terá nova cepa do vírus H1N1:

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, nesta segunda-feira (31), a composição da vacina contra gripe que estará disponível no país em 2017. Pela primeira vez desde 2010, a vacina trará uma nova cepa do vírus Influenza A/H1N1. Isso porque foi constatado que o vírus sofreu alterações genéticas no último ano.
 

O vírus da gripe passam por mutações frequentes. Por isso, todo ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz uma previsão de quais serão os vírus Influenza que devem circular no inverno do hemisfério norte e do hemisfério sul com base em amostras de pacientes coletadas em centros sentinela distribuídos em todo o mundo.
 

Com base nessa informação, a Anvisa determina qual deve ser a composição da vacina daquele ano, informação usada pelos laboratórios que produzem a vacina no Brasil. O processo de desenvolvimento da vacina é complexo e leva, em média, 6 meses.
 

De acordo com a resolução da Anvisa publicada no Diário Oficial da União nesta segunfa-feira, a vacina de Influenza trivalente de 2017 deverá conter os seguintes vírus:
 

- Influenza A (H1N1), subtipo Michigan/45/2015
- Influenza A (H3N2), subtipo Hong Kong/4801/2014
- Influenza B, subtipo Brisbane/60/2008
 

Já a vacina de Influenza tetravalente deve conter, além dessas três cepas, o vírus Influenza B, subtipo Phuket/3073/2013.
 

De 2016 para 2017, a única mudança da composição da vacina contra gripe será a cepa do vírus Influenza A (H1N1), os demais permanecerão iguais.
 

Grupos vulneráveis devem se vacinar todo ano
Independentemente de a composição da vacina de gripe mudar de um ano para o outro, os grupos mais vulneráveis devem se vacinar todos os anos. Isso porque, mesmo quando as cepas dos vírus permanecem as mesmas, a quantidade de anticorpos diminui ao longo dos meses, reduzindo o grau de proteção.
 

A campanha nacional de vacinação contra gripe ocorre geralmente entre abril e maio. Na rede pública, a vacinação contra influenza é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.
 

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