Robôs podem ser preconceituosos como os humanos, revela estudo. Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Cardiff, no Reino Unido, e pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) descobriu que robôs podem desenvolver preconceitos assim como os seres humanos quando trabalham em equipe.
De acordo com o estudo, robôs que trabalhavam em conjunto expressavam sentimentos preconceituosos contra as máquinas que não faziam parte de suas equipes. Os pesquisadores contam que as máquinas são capazes de demonstrar e espalhar esses preconceitos apenas identificando, copiando e aprendendo os comportamentos umas das outras.
Para chegar à teoria, os cientistas aplicaram um jogo com algumas tarefas simples para os robôs envolvendo doações de fora ou dentro de seus grupos "pessoais", com base em reputações e estratégias. Com isso, eles descobriram que houve um aumento de preconceito contra robôs de outros grupos com o passar do tempo.
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Os pesquisadores contam que a propagação desse "sentimento" cresce com facilidade e que deve ser aplicada uma pausa conforme os robôs ganham autonomia.
Roger Whitaker, um dos pesquisadores da Universidade de Cardiff, conta que as simulações mostraram que o preconceito é uma força poderosa que pode facilmente incentivar robôs. "É possível que máquinas autônomas com habilidade de identificar preconceitos e copiá-los sejam suscetíveis, no futuro, a fenômenos preconceituosos que vemos na população humana", disse o cientista.
Robôs com Inteligência Artificial desenvolvem rivalidade. Um estudo da Universidade de Cardiff, no País de Gales, em parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, comprovou que robôs dotados de Inteligência Artificial (AI) são capazes de desenvolver rivalidades quando estão trabalhando juntos, e também de aprender a ter preconceitos com indivíduos de fora do seu próprio grupo.
Revolução Digital e Inteligência Artificial são alguns dos temas deste ano do Fórum Agenda Bahia, que realizará em novembro próximo, o seminário Humanize-se. Iniciado em agosto, com o seminário Sustentabilidade do Agora, o Fórum Agenda Bahia acontece há nove anos, sempre trazendo temas inovadores e que focam no uso da tecnologia para o desenvolvimento social e econômico da Bahia.
Este ano, a programação do fórum inclui ainda o Desafio de Inovação Acelere[se], um programa de 12 semanas que oferece capacitação especializada e mentoria visando acelerar o crescimento de 8 startups baianas.
Segundo os pesquisadores, para um robô desenvolver rivalidade ou preconceitos, basta a máquina copiar e aprender o comportamento de outros robôs. Ainda de acordo com o estudo do MIT e da Universidade de Cardiff, robôs tendem, com o tempo, a se tornarem reflexos dos comportamentos humanos e são capazes de aprender preconceitos típicos da espécie humana, como o racismo.
Como a pesquisa foi feita
Os pesquisadores criaram um jogo em que cada uma das inteligências artificiais testadas foi separada em grupos e estimulada a decidir se faria uma "doação" para outra IA do seu próprio grupo ou para uma das IAs de um grupo diferente. Cada IA possuia reputação e estratégia próprias para fazer a doação. Mas, depois de milhares de simulações, as IAs de cada grupo passaram a copiar a postura de outras IAs, dentro e fora do seu grupo de origem. Assim, os comportamentos preconceituosos acabaram sendo mais copiados.
"Conforme as simulações eram feitas, o preconceito contra indivíduos externos aos grupos de origem passou a aumentar, criando grupos de inteligência artificial cada vez mais fechados", explicou Roger Whitaker, professor da Universidade de Cardiff.
De acordo com o especialista, na medida em que os grupos de IAs se fechavam, elas também desenvolviam rivalidades com grupos diferentes, aumentando a quantidade de grupos preconceituosos e fechados, levando os pesquisadores a imaginarem de que forma será possivel ensinar cooperação e respeito à diversidade às máquinas.
De acordo com o estudo, robôs que trabalhavam em conjunto expressavam sentimentos preconceituosos contra as máquinas que não faziam parte de suas equipes. Os pesquisadores contam que as máquinas são capazes de demonstrar e espalhar esses preconceitos apenas identificando, copiando e aprendendo os comportamentos umas das outras.
Para chegar à teoria, os cientistas aplicaram um jogo com algumas tarefas simples para os robôs envolvendo doações de fora ou dentro de seus grupos "pessoais", com base em reputações e estratégias. Com isso, eles descobriram que houve um aumento de preconceito contra robôs de outros grupos com o passar do tempo.
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Os pesquisadores contam que a propagação desse "sentimento" cresce com facilidade e que deve ser aplicada uma pausa conforme os robôs ganham autonomia.
Roger Whitaker, um dos pesquisadores da Universidade de Cardiff, conta que as simulações mostraram que o preconceito é uma força poderosa que pode facilmente incentivar robôs. "É possível que máquinas autônomas com habilidade de identificar preconceitos e copiá-los sejam suscetíveis, no futuro, a fenômenos preconceituosos que vemos na população humana", disse o cientista.
Robôs com Inteligência Artificial desenvolvem rivalidade. Um estudo da Universidade de Cardiff, no País de Gales, em parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, comprovou que robôs dotados de Inteligência Artificial (AI) são capazes de desenvolver rivalidades quando estão trabalhando juntos, e também de aprender a ter preconceitos com indivíduos de fora do seu próprio grupo.
Revolução Digital e Inteligência Artificial são alguns dos temas deste ano do Fórum Agenda Bahia, que realizará em novembro próximo, o seminário Humanize-se. Iniciado em agosto, com o seminário Sustentabilidade do Agora, o Fórum Agenda Bahia acontece há nove anos, sempre trazendo temas inovadores e que focam no uso da tecnologia para o desenvolvimento social e econômico da Bahia.
Este ano, a programação do fórum inclui ainda o Desafio de Inovação Acelere[se], um programa de 12 semanas que oferece capacitação especializada e mentoria visando acelerar o crescimento de 8 startups baianas.
Segundo os pesquisadores, para um robô desenvolver rivalidade ou preconceitos, basta a máquina copiar e aprender o comportamento de outros robôs. Ainda de acordo com o estudo do MIT e da Universidade de Cardiff, robôs tendem, com o tempo, a se tornarem reflexos dos comportamentos humanos e são capazes de aprender preconceitos típicos da espécie humana, como o racismo.
Como a pesquisa foi feita
Os pesquisadores criaram um jogo em que cada uma das inteligências artificiais testadas foi separada em grupos e estimulada a decidir se faria uma "doação" para outra IA do seu próprio grupo ou para uma das IAs de um grupo diferente. Cada IA possuia reputação e estratégia próprias para fazer a doação. Mas, depois de milhares de simulações, as IAs de cada grupo passaram a copiar a postura de outras IAs, dentro e fora do seu grupo de origem. Assim, os comportamentos preconceituosos acabaram sendo mais copiados.
"Conforme as simulações eram feitas, o preconceito contra indivíduos externos aos grupos de origem passou a aumentar, criando grupos de inteligência artificial cada vez mais fechados", explicou Roger Whitaker, professor da Universidade de Cardiff.
De acordo com o especialista, na medida em que os grupos de IAs se fechavam, elas também desenvolviam rivalidades com grupos diferentes, aumentando a quantidade de grupos preconceituosos e fechados, levando os pesquisadores a imaginarem de que forma será possivel ensinar cooperação e respeito à diversidade às máquinas.
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