A Fábula da Vaquinha
Para falarmos sobre a Parábola da Vaquinha precisamos voltar no tempo, mas muito tempo atrás. Antigamente, quando não havia outros meios de comunicação, os responsáveis por levar informações e conhecimento aos demais eram os sábios, cujo eram pessoas andarilhas que se dedicavam a ensinar e orientar pessoas e estes estavam sempre acompanhados de discípulos que eram ajudantes e aprendizes que, futuramente, viriam a ser sábios também.
Certo dia um sábio e seu discípulo andavam pelo interior do país e encontraram um vilarejo muito rico, onde havia bastante famílias com boas condições financeiras, e neste local, procuraram um lugar para descansar durante a noite.
Ao avistarem de longe um casebre, no alto de uma colina, resolveram que lá seria onde iriam pedir abrigo àquela noite, mas antes foram alertados que esta moradia era de uma família bem pobre, o que constataram ao chegar. Lá foram recebidos pelo dono, um senhor maltrapilho e cansado. Ele, com um sorriso, os convidou a entrar e apresentou sua esposa e seus três filhos.
Durante o jantar, o discípulo percebeu que a comida era escassa até mesmo para somente os quatro membros da família e ficou penalizado com a situação. Principalmente por olhar para aqueles rostos cansados e subnutridos, mas com dor no coração, se atreveu a perguntar ao dono como eles se sustentavam.
E o senhor lhe respondeu:
– Está vendo aquela vaquinha lá fora? Ela é nossa fonte de renda e vida, dela tiramos o leite que consumimos e fazemos queijo que comemos. O pouco de leite e do queijo que sobra, trocamos por outras mercadorias na cidade. Somente conseguimos viver com o que ela nos fornece.
O discípulo olhou para o mestre que jantava de cabeça baixa e terminou de jantar em silêncio.
Pela manhã, o sábio e seu discípulo levantaram antes que a família acordasse e preparavam-se para ir embora quando o discípulo disse:
– Mestre, como podemos ajudar essa pobre família a sair dessa situação de miséria?
O mestre então falou:
– Quer ajudar essa família? Pegue a vaca deles e empurre precipício abaixo.
O discípulo espantado falou:
– Mas mestre a vaca é a única fonte de renda desta família, se a matarmos eles ficarão mais miseráveis e morrerão de fome!
O mestre calmamente repetiu a ordem:
– Obedeça minha ordem! Pegue a vaca e empurre-a para o precipício.
O discípulo, indignado, seguiu as ordens do mestre e jogou a vaca precipício abaixo e a matou.
O tempo passou…
Passaram-se alguns anos, o discípulo se tornou um sábio, mas ainda sentia remorso pelo que havia feito e decidiu certo dia visitar àquela família.
Voltando a região, avistou de longe a colina onde ficava o casebre, e olhou espantado para uma bela casa que havia em seu lugar. Pensou:
– De certo, após a morte da vaca, ficaram tão pobres e desesperados que tiveram que vender a propriedade para alguém mais rico.
Aproximou-se da casa e entrando pelo portão, viu uma pessoa que era um criado daquele lugar e lhe perguntou:
– Você sabe para onde foi à família que vivia no casebre que havia aqui?
– Sim, claro! Eles ainda moram aqui, estão ali nos jardins. – disse o criado, apontando para frente da casa.
Uma nova realidade
O discípulo então caminhou na direção da casa e pôde ver um senhor bem vestido e disposto, brincando com três jovens bonitos e uma linda mulher. A família que estava ali não lembrava em nada os miseráveis que conhecera tempos atrás.
Quando o senhor avistou o discípulo, reconheceu-o de imediato e o convidou para entrar em sua casa.
O discípulo quis saber como tudo havia mudado tanto desde a última vez que os viu. O senhor então falou:
– Depois daquela noite que vocês estiveram aqui, nossa vaquinha caiu no precipício e morreu. Como não tínhamos mais nossa fonte de renda e sustento, fomos obrigados a procurar outras formas de sobreviver.
Descobrimos muitas outras maneiras de ganhar dinheiro e desenvolvemos habilidades que nem sabíamos que éramos capazes de fazer, com isso tornamos nossa vida bem melhor.
E continuou:
– Perder aquela vaquinha foi horrível, mas aprendemos a não sermos acomodados e conformados com a situação que estávamos. Às vezes precisamos perder para ganhar mais adiante.
Só então o discípulo entendeu a profundidade do que o seu ex-mestre o havia ordenado fazer.
Moral da história
Muitas vezes, temos de nos desapegar da zona de conforto em que nos encaixamos e buscar novas alternativas, pois a vaquinha em nossas vidas pode ser:
Um emprego;
Uma empresa;
Um funcionário;
Um cliente;
Um relacionamento;
Uma condição financeira;
E até o medo de mudar.
Seja sempre inquieto, insatisfeito (de forma positiva) com as “estabilidades” que a vida lhe proporciona, busque sempre evoluir, pois o mundo muda e se abaixar a cabeça ficará para trás.
Para falarmos sobre a Parábola da Vaquinha precisamos voltar no tempo, mas muito tempo atrás. Antigamente, quando não havia outros meios de comunicação, os responsáveis por levar informações e conhecimento aos demais eram os sábios, cujo eram pessoas andarilhas que se dedicavam a ensinar e orientar pessoas e estes estavam sempre acompanhados de discípulos que eram ajudantes e aprendizes que, futuramente, viriam a ser sábios também.
Certo dia um sábio e seu discípulo andavam pelo interior do país e encontraram um vilarejo muito rico, onde havia bastante famílias com boas condições financeiras, e neste local, procuraram um lugar para descansar durante a noite.
Ao avistarem de longe um casebre, no alto de uma colina, resolveram que lá seria onde iriam pedir abrigo àquela noite, mas antes foram alertados que esta moradia era de uma família bem pobre, o que constataram ao chegar. Lá foram recebidos pelo dono, um senhor maltrapilho e cansado. Ele, com um sorriso, os convidou a entrar e apresentou sua esposa e seus três filhos.
Durante o jantar, o discípulo percebeu que a comida era escassa até mesmo para somente os quatro membros da família e ficou penalizado com a situação. Principalmente por olhar para aqueles rostos cansados e subnutridos, mas com dor no coração, se atreveu a perguntar ao dono como eles se sustentavam.
E o senhor lhe respondeu:
– Está vendo aquela vaquinha lá fora? Ela é nossa fonte de renda e vida, dela tiramos o leite que consumimos e fazemos queijo que comemos. O pouco de leite e do queijo que sobra, trocamos por outras mercadorias na cidade. Somente conseguimos viver com o que ela nos fornece.
O discípulo olhou para o mestre que jantava de cabeça baixa e terminou de jantar em silêncio.
Pela manhã, o sábio e seu discípulo levantaram antes que a família acordasse e preparavam-se para ir embora quando o discípulo disse:
– Mestre, como podemos ajudar essa pobre família a sair dessa situação de miséria?
O mestre então falou:
– Quer ajudar essa família? Pegue a vaca deles e empurre precipício abaixo.
O discípulo espantado falou:
– Mas mestre a vaca é a única fonte de renda desta família, se a matarmos eles ficarão mais miseráveis e morrerão de fome!
O mestre calmamente repetiu a ordem:
– Obedeça minha ordem! Pegue a vaca e empurre-a para o precipício.
O discípulo, indignado, seguiu as ordens do mestre e jogou a vaca precipício abaixo e a matou.
O tempo passou…
Passaram-se alguns anos, o discípulo se tornou um sábio, mas ainda sentia remorso pelo que havia feito e decidiu certo dia visitar àquela família.
Voltando a região, avistou de longe a colina onde ficava o casebre, e olhou espantado para uma bela casa que havia em seu lugar. Pensou:
– De certo, após a morte da vaca, ficaram tão pobres e desesperados que tiveram que vender a propriedade para alguém mais rico.
Aproximou-se da casa e entrando pelo portão, viu uma pessoa que era um criado daquele lugar e lhe perguntou:
– Você sabe para onde foi à família que vivia no casebre que havia aqui?
– Sim, claro! Eles ainda moram aqui, estão ali nos jardins. – disse o criado, apontando para frente da casa.
Uma nova realidade
O discípulo então caminhou na direção da casa e pôde ver um senhor bem vestido e disposto, brincando com três jovens bonitos e uma linda mulher. A família que estava ali não lembrava em nada os miseráveis que conhecera tempos atrás.
Quando o senhor avistou o discípulo, reconheceu-o de imediato e o convidou para entrar em sua casa.
O discípulo quis saber como tudo havia mudado tanto desde a última vez que os viu. O senhor então falou:
– Depois daquela noite que vocês estiveram aqui, nossa vaquinha caiu no precipício e morreu. Como não tínhamos mais nossa fonte de renda e sustento, fomos obrigados a procurar outras formas de sobreviver.
Descobrimos muitas outras maneiras de ganhar dinheiro e desenvolvemos habilidades que nem sabíamos que éramos capazes de fazer, com isso tornamos nossa vida bem melhor.
E continuou:
– Perder aquela vaquinha foi horrível, mas aprendemos a não sermos acomodados e conformados com a situação que estávamos. Às vezes precisamos perder para ganhar mais adiante.
Só então o discípulo entendeu a profundidade do que o seu ex-mestre o havia ordenado fazer.
Moral da história
Muitas vezes, temos de nos desapegar da zona de conforto em que nos encaixamos e buscar novas alternativas, pois a vaquinha em nossas vidas pode ser:
Um emprego;
Uma empresa;
Um funcionário;
Um cliente;
Um relacionamento;
Uma condição financeira;
E até o medo de mudar.
Seja sempre inquieto, insatisfeito (de forma positiva) com as “estabilidades” que a vida lhe proporciona, busque sempre evoluir, pois o mundo muda e se abaixar a cabeça ficará para trás.
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