A Carambola poderia ser uma boa fruta, mas pode ser muito perigosa.
Fruta inigualavelmente deliciosa, além de bela, a carambola é capaz de representar um perigo quase desconhecido.
Apesar do lindo formato de estrela (não por acaso é chamada de star fruit em Inglês), a carambola pode ser responsável por casos relativamente alarmantes para certas pessoas.
Benefícios da carambola
Veremos que, apesar de tudo, a carambola também possui muitos benefícios e nutrientes que podem, muito bem, serem encontrados em outras frutas inofensivas, como a banana, laranja, etc. Como veremos adiante, a atenção neste caso é muito importante, pois carambola é uma fruta muito perigosa …
Carambola pode ser muito perigosa …
Tudo na vida requer um pouco de atenção, desde o mais simples dos alimentos ao mais complexo dos sistemas. Alguns estudos, como o da University Malaya Medical Centre, têm mostrado que a carambola pode representar risco significativo para algumas pessoas, pois possui uma neurotoxina que não existe nas outras frutas.
Segundo a University Malaya Medical Centre, esta toxina afeta os nervos e o cérebro. No entanto, esta toxina não costuma afetar pessoas saudáveis, pois o organismo será capaz de eliminar as toxinas normalmente. Segundo o alerta, pessoas com problemas renais podem sofrer com as intervenções da toxina, uma vez que o rim será incapaz de eliminar as toxinas após a ingestão da fruta. Os sintomas de intoxicação após a ingestão da fruta geralmente são:
* Crises epilépticas
* Dormência e fraqueza
* Soluços
* Confusão mental
Ou seja, pessoas com problemas renais devem evitar o consumo de carambolas sem antes consultar um médico, uma vez que a insistência do sintoma pode levar ao óbito em casos mais severos.
No Brasil esta toxina foi catalogada pela Universidade de São Paulo como caramboxina em uma pesquisa publicada pela revista Angewandte Chemie International. A pesquisa reafirma e alerta a respeito dos mesmos sintomas acima, portanto o efeito da toxina é comprovado. Segundo o professor Norberto Peporine Lopes, um dos coordenadores da pesquisa, pessoas com funções renais comprometidas não conseguirão eliminar a toxina, que por sua vez acabará indo para a corrente sanguínea e terá contato com receptores do sistema nervoso, iniciando os sintomas da intoxicação.
Recomendações gerais a respeito da carambola
Não há dúvidas de que a carambola é uma fruta exótica em sua totalidade, da forma ao que há em seu interior. E, embora os estudos mostrem que ela é um perigo em potencial para quem tem problemas renais, sua toxina poderia afetar também pessoas saudáveis.
Pessoas com qualquer tipo de problema renal deveriam, precavidamente, consultar antes um médico, profissional de saúde ou mesmo nutricionista antes de consumir esta fruta, uma vez que a ingestão de uma única carambola poderia ser o suficiente para levantar os sintomas acima.
Além do mais, você pode estar começando a ter um problema renal e ainda não notou. Então é melhor banir esta fruta perigosa do seu cardápio, há inúmeras frutas comuns e saudáveis à sua disposição e ricas em vitaminas e minerais. Para que sair comendo tudo que você vê por aí?
Alimente-se, como deveria um ser humano inteligente, primeiro com o cérebro e, só depois com a boca. Isto evitará uma dezena de enfermidades que podem ocorrer ao longo de sua breve vida.
"Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”. Esta frase foi ditada por Hipócrates há mais de 2.400 anos e cada vez mais a ciência comprova a relação estreita entre o hábito alimentar e a diminuição do risco de doenças crônicas e também da sua importância no tratamento destas enfermidades.
Veja a opinião de um profissional médico, e também nutrólogo:
- No caso específico da doença renal crônica este sábio ditado também é bastante verdadeiro. A alimentação equilibrada associada a outros hábitos de vida saudáveis, como fazer atividade física e não fumar é fundamental para a preservação da saúde dos rins por uma longa vida.
E, quando o funcionamento deste órgão tão vital está comprometido, mais uma vez a nutrição é parte essencial no tratamento em todas as fases do problema, desde a mais leve diminuição da sua função, passando pelo período em que a diálise é necessária até o acompanhamento dos pacientes que recebem um transplante renal. Em cada período e para cada indivíduo, a orientação e o acompanhamento nutricional periódico são de elevada relevância, já que complicações sérias relacionadas à nutrição são muito comuns em todas estas fases e podem comprometer enormemente a qualidade de vida destes pacientes.
Como para a maior parte dos profissionais de saúde que trabalham com pacientes com doenças crônicas, a adesão às orientações é um dos maiores desafios que enfrentamos, pois diferente de tomar uma medicação, a mudança de hábito quando necessário é bem mais complexa e depende de fatores diversos que vão desde a habilidade do indivíduo em compreender as orientações à sua motivação pessoal em segui-las. Assim, diferentes estratégias de educação nutricional precisam ser utilizadas para abranger com maior eficiência a diversidade de pacientes e familiares com os quais nos deparamos.
Mudanças grandes e bruscas no hábito alimentar geralmente não são bem aceitas e dificultam a adesão às orientações. Desta forma, o aconselhamento nutricional deve ter como foco a promoção de pequenas e gradativas mudanças nos hábitos que estão relacionados ao prejuízo da qualidade de vida e ao prognóstico de cada paciente.
Percebemos também que tão importante quanto a insistência em relação aos hábitos que precisam ser modificados, o reconhecimento e o reforço positivo em relação às mudanças propostas que foram incorporadas pelo paciente são fundamentais para que este continue motivado a aderir ao tratamento.
Outra característica que consideramos essencial aos profissionais que se dedicam a este trabalho, é o estar sempre aprimorando seus conhecimentos, pois tanto a nutrição como a nefrologia são especialidades jovens e o campo de conhecimento cresce e se modifica com o passar dos anos por meio das investigações científicas realizadas sobre esta temática. Quando realizamos pesquisas dentro do nosso serviço, além de nos instigar a estudar e avaliar de maneira mais profunda o nosso próprio trabalho, também contribuirmos com a geração de informações que podem auxiliar no tratamento de pacientes tanto do nosso país como do mundo todo.
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